Madri, a capital do amor - Capitulo 11

Capitulo XI

Cena I

Cheguei em casa e Peter esta lá como imaginei.

Peter: Onde você estava?

Euge: Não te interessa!

Peter: Sou seu irmão e tenho o direito de saber!

Euge: A vida é minha, você não tem nada no que se intrometer!

Peter: Claro que sim, Eugenia, para de ser criança.

Euge: Agora eu sou a criança? Cara, por quê você não foi sincero comigo? Por quê você mentiu pra mim? Eu imagine que todos me traíram... Menos VOCÊ! Meu próprio irmão... Que disse que me protegeria de todo mal... Sendo que você fazia parte dele! –Nesse ponto, Peter, já estava chorando... E eu estava prestes a fazer o mesmo. Mas eu iria ser forte... Ou pelo menos tentar!

Peter: Desculpa...

Euge: Depois de todo esse tempo... Depois de tudo o que você fez... Você me pede desculpas?! Por quê você fez isso comigo ein?

Peter: Eu não queria te magoar...

Euge: A tá! Conta outra... Eu só quero saber o que eu fiz de tão ruim pra todos me traírem... ?

Peter: Nada Euge... E você sabe disso! O que iria adiantar você saber que Tato e Melody haviam voltado? Você queria antecipar seu sofrimento?

Euge: Não! Eu só queria que ninguém tivesse mentido pra mim e me feito passar por um papel de idiota por QUATRO MALDITOS MESES! Quatro meses no qual eu não vive. Quatro meses no qual eu só soube esperar por alguém que nunca viria! Ninguém teve compaixão não? Era tão engraçado assim me ver fazendo papel de tola, Peter?

Peter: Nã... não...! Só queríamos te poupar de uma desilusão...

Euge: Desilusão? Desilusão foi o que eu senti nesses últimos meses. E por culpa de quem? Do meu querido irmão, PETER! Que ACABOU com minha vida com suas ordens idiotas! Que queria que eu vivesse na base de seus desejos egoístas.Problema meu né? Você é hipócrita demais pra assumir seus erros... Não ligo mais pra o que você me diz... E escreve o que eu to te falando, esqueça que um dia eu fui sua irmã, ok?

Peter: Não fala assim... Por favor! Eu errei! Eu sei... Mas me perdoa! Por favor...

Euge: Eu não sei... Preciso de um tempo pra engolir isso... –Subi as escadas sem olhar pra trás. Meu coração doía por estar sendo tão rude com ele. Mas tinha que ser assim... Por enquanto...

Cena II

Na escola...

Lali: Calma, Peter! Eu também estou preocupada com ela... Mas paciência! Ela vai te perdoar... –Nessa hora ela olhou pra frente e viu Eugenia andando confiante em direção ao portão do colégio. Usava uma saia que só ia até a metade da coxa, uma regata branca, escrita “hate!” e um sapato de salto preto. –Ops! Se eu fosse você não olhava pro portão...

Peter: Hãn? –Neste momento, Peter olhou naquela direção e se deparou com sua irmã... – EUGENIA! VOLTE AQUI! NÃO! VOLTE PRA CASA E COLOQUE UMA ROUPA...

Rama: Vácuo!

Lali e Peter: Cala a boca, Rama!

Rama: Tá, estressadinhos. Oi Tato! Se viu como a Euge ta gata hoje? Cara... Eu ia ein...

Tato: Você vai pro inferno, cala a boca! EUGENIA! EUGENIA! –Nisso Tato saiu correndo atrás dela. Com Melody em seu encalço. –Cai fora Melody! Isso é assunto meu.

Melody: Você não vai falar com ela... Não vai mesmo. Dê mais um passo e agente para por aqui, certo?

Tato: Tchau Melody!

Tato saiu correndo pelos corredores de seu colégio em busca de mim. Mas eu o despistava. Mas teve uma hora que ele me alcançou e me jogou dentro de uma sala vazia e começou a falar.

Tato: Euge me desculpa, por favor! Volta pra mim... Entenda que tava sendo difícil pra mim também...

Euge: Ah claro. Tadinho... –Começei a me aproximar dele e fingi que iria beija-lo... Mas era só uma brecha para dar-lhe um tapa na cara. –Você acha que eu vou voltar pra você tão fácil assim né? Cara... Se toca! Tem caras melhores do que você por aqui! Eu não sou besta... Pelo menos não mais!

Depois disso sai e fui para sala de aula. Ele continuou atrás de mim e atrás dele vinha a Melody.

Euge: Cara, sai de trás de mim! Não vê que eu tenho mais o que fazer?

Cena III

De tarde, em casa...

Estava sentada no sofá fazendo minhas unhas, quando a campainha toca, fui abrir a porta já que Peter estava no banho. Quando vi, era Lali...

Euge: Peter esta tomando banho.

Lali: Não é com ele que eu vim falar.

Euge: Ah. Vou chamar o Luca.

Lali: Euge!- ela me pegou pelo braço.

Euge: Solta- disse isso puxando o braço.

Lali: Eu quero falar com você!

Euge: Ah! Comigo?

Lali foi entrando e se sentou no sofá, fiquei La olhando ela, me sentei em outro sofá e continuei fazendo minhas unhas como se ela nem estivesse lá.

Lali: Não sabia que você gostava de fazer as unhas!

Ficou um silencio enorme, ate Luca chegar na sala.

Luca: Lali? Peter ta no banho!

Lali: Eu sei Luca! Pode deixar eu conversar com Euge sozinha?

Luca: Claro!

Lali: Vai! Me perdoa! Preciso da sua amizade!

Euge: Não posso te perdoar. Não insista!

Sai da sala e fui para o meu quarto.

Cena IV

No outro dia na escola...

Fui para sala de aula, e como de costume sentei sozinha, e adivinha quem estava atrás de mim? Lali, me cutucando e falando comigo, sem sequer uma resposta.

Lali: Euge, me da uma bala da sua bolsa?

Euge: como sabe que tem bala na minha bolsa? Estava mexendo nela?

Lali: Não, não! É que você sempre tem!

Abri minha bolsa e vi que tinha um presentinho. Sabia que Lali tinha colocado aquilo na minha bolsa, mais quis me fazer de desentendida...

Euge: Nossaaa, será que foi o Tato?

Lali: Não, ele não pode ser! Pensa melhor!

Euge: Foi a Melody, acha que eu vou perdoar ela, ate parece!

Lali: Não ela nem é sua amiga! É um pessoa que te ama muito!

E foi assim o dia inteiro recebendo presentes secretos e sabendo que era Lali quem os mandava, ganhei uma saia, fotos e ate um trabalho de biologia prontinho!

Só que de noite... Estava em casa jantando, enquanto Lali estava no quarto com Peter... Logo Lali desceu e veio falar comigo...

Lali: E ai descobriu seu amigo secreto?

Silencio...

Lali: Eu acho que eu sei quem é...

Euge: Uhum!

Lali: Tipo é uma pessoa que te adora e te conhece... Uma pessoa que erra as vezes, mais te ama, que faz as coisas sem pensar! Ela é baixinha, nanica, e esta na sua casa todo dia!

Estava de costas, mais sabia que era ela... Comecei a rir da cara da Lali!

Euge: RS! Eu sei que era você! Vou te perdoar, mais fica sabendo que se fizer isso comigo de novo, eu te mato!

Senti-me aliviada por ter perdoado a Lali, mais não sei se minha confiança estava como antes! Abracei-a e ela me abraçou.

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