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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Madri, a capital do amor - 5º Capitulo

Capitulo V

De manhã...

Acordei deslocada, triste e angustiada, não queria de jeito nenhum ver ele. Peter me chamou para ir pra escola, mais rejeitei, não queria ir e ter que ver ele com aquela garota. Passei a manha no computador tentando esquecer tudo, não deu muito certo.

Horas se passaram... Peter havia chegado da escola e me chamou para almoçar, estava descendo para almoçar quando meu celular tocou,era Tato, não atendi. Almocei e fui dormir um pouco. Quando acordei tinham 7 ligações perdidas dele, isso me deixou mais triste, fui ate a sala tentar me distrair.

Peter: O que foi? Esta com dor?

Euge: Não , estou bem!

Peter: Hum! Mais porque não foi à escola hoje?

Euge: Falta de vontade!

Peter: Isso não é motivo.

Euge: A Lali vem pra cá hoje?

Peter: Vem sim,ela o Rama e o Tato.

Euge: O Tato?

Peter: Sim, por que?

Euge:Nada não- naquele momento queria sair, escapar, não podia ver o Tato, pelo menos hoje não. – Peter eu vou sair!

Peter: Vai a onde?

Euge: Com umas amigas no shopping! – Amigas que nada, a única amiga que eu tinha era a Lali,eu iria é esquecer o Tato.

Fui até meu quarto peguei o celular e combinei com Augustin de se encontrar na praça. Foi isso que eu fiz!

Fiquei a tarde inteira com Augustin, fomos no cinema, na sorveteria, e ficamos conversando um tempão na praça, até nos beijamos, mais confesso, que foi o pior beijo que eu já dei, não foi como beijar o Tato.

Depois de tudo Isso estava indo para casa andando apressada, já era tarde, e não queria que meu irmão brigasse comigo, de repente senti alguém me puxando fortemente pelo braço, fiquei assustada, e quando olhei era Tato, a pessoa que eu menos queria ver estava ali de cara comigo.

Tato: Eu achava que a gente tinha alguma coisa.

Euge: Não temos nada!

Tato: E no sábado? Aquilo não parecia nada!

Euge: Sábado já é passado pra mim. – disse isso com uma dor no coração e tentando puxar meu braço , que ele apertava fortemente.

Tato: Então a gente já era? Eu vi você com o Augustin hoje. O Que você tem a dizer?

Euge: Não tenho nada a dizer,agora me solta!

Tato: Não. E nós dois?

Euge: Nois dois não temos nada. Não sei por que esta me perguntando isso! Me solta por favor.

Tato: não vou te soltar ate você me explicar.

Euge: Me solta, eu vou gritar. – Ele me olhou com ódio e me soltou, sai andando super rápido, para ele não vir atrás de mim de novo, olhei para trás e vi ele parado me olhando ir embora.

Cena II

Não estava conseguindo pegar no sono. Eu acho que havia sido rude. Uma voz no fundo de minha mente dizia que eu deveria ter ao menos ouvido ele. Mas agora era tarde demais... Não era?!

Eu não agüentava mais! Precisava conversar com ele. Ouvir que ele tinha voltado com aquela estúpida da Melody.

Em um ato impulsivo, me levantei e fui em direção a porta. Eu iria atrás do Tato e fazer ele responder minhas duvidas.

Andei por uns 15 minutos até chegar á um grande prédio de luxo. Subi até o andar onde ele morava e fui em direção a porta de seu apartamento.

Fiquei outros longos minutos pensando se eu estava certa em ir atrás dele... Mas já que eu estava aqui, essa era a hora!

Toque a campainha e esperei dois longos minutos até atenderam. Concerteza ele já estava dormindo, também, o que eu esperava? Eram duas da manhã!

Tato: Oi... –Tato disse coçando os olhos e bocejando. –Eugenia?

Euge: Oi... Precisamos conversar!

Tato: Agora então você quer conversar?

Euge: Sim...

Tato: AGORA ENTÃO A SENHORA QUER CONVERSAR COM O IDIOTA AQUI NÉ?

Euge: Para, Tato! Por favor! Só me ouve!

Tato: Entra! –Ele abriu passagem pra eu entrar. A sala estava toda bagunçada, havia coisas quebradas no chão e alguns pingos de sangue no carpete, ai eu olhei automaticamente pro braço dele e vi um curativo em sua mão. Comecei a andar em sua direção e iria tocar em sua mão, quando ele se afastou. –Não toca em mim, ok? Só me fala o que você tem que falar e vai embora!

Euge: Tá bom. –Respirei fundo pra não chorar e comecei sem mais delongas. –Encontrei a tal da Melody, e ela disse que vocês haviam voltado, fiquei mal, ela disse com uma convicção que eu acreditei, ou era verdade talvez... Mas não agüentava mais saber se era verdade ou não. Me responda por favor! Eu não agüento mais ficar com essa duvida! –Nisso eu já comecei a chorar...

Tato: NUNCA! Eu nunca voltaria com ela, Euge! Eu só quero você! Quando eu te pedi em namoro, era porque eu só quero você! Por favor, só me beije e diga que vai ficar tudo bem! Prometa que nunca mais vá agir por impulso e ficar com outro em minha frente! –Nisso ele já estava me abraçando. Nossas lagrimas estavam se misturando. Eu o beijei. Este beijo era diferente... Ele tinha um gosto de angustia, paixão e medo.

Ele começou a beijar meu pescoço e foi me levando em direção ao sofá. Me deitou e voltou a me beijar. Neste momento minha mente estava em mil...

Tato: Ainda dá tempo de parar, é só você...

Euge: Não! Só... Cala a boca e me beija!

Nisso ele não pensou nem duas vezes e continuou me beijando, até não ter mais nenhuma roupa entre nós...

Cena III

Tentava entrar sem fazer barulho, mas quando estava subindo as escadas, uma voz fez eu voltar pra trás...

Peter: MARIA EUGENIA! A onde você estava ein? Sabia que horas são? Aonde você dormiu? Aonde você aprendeu a sair e não avisar mais ein?

Euge: Eu fui fazer uma caminhada cedinho...

Peter: Ah Tá! Você foi fazer uma caminhada cedinho, 3hrs da manhã? Faça me favor né! SUBA PRO SEU QUARTO AGORA E NÃO SAI DE LÁ ATÉ VOCÊ DECIDIR ME FALAR A VERDADE!

Euge: Então já pode ir preparando meu caixão porque eu não vou falar a onde eu estava!

Peter: ótimo! Sobe AGORA!

Euge: Bom Dia pra você também!

Lali: Hey! Que gritaria é essa?

Peter e Euge: Nada!

Lali: Ah Não Peter! Você não tá brigando com ela por ela não ter dormido em casa?

Peter: Claro!

Lali: Para, ok?! Ela já é bem grandinha pra saber o que é certo e errado! Então pare de tentar dominar ela, você só é o irmão dela, não o dono!

Peter: O QUE? Você tem noção do que você esta falando Mariana? Você sempre quer ir pro lado errado né? Cara, cansei, some daqui!

Lali: É isso o que você faz né? Joga as pessoas fora como se fossem objetos velhos e quebrados né? Tudo bem! Eu vou embora! Só não espere que eu volte...

Peter: Lali... Para! Eu to de cabeça quente! Me entenda por favor!

Lali: Sempre você está de cabeça quente né? Então fique ai com sua cabeça fervente que eu vou pra casa...

Peter: LALI! LALI! VOLTE! –Nisso ele desabou num choro ensurdecedor enquanto a Lali ia até a porta tentando disfarçar as lagrimas que desciam sem sua permissão...

Euge: Cara você é muito Mané, brigou com ela por causa de nada!

Peter: Me erra garota! –Ele saiu.

Duas semanas se passaram desde então Lali e Peter não se viram mais meu irmão estava acabado, bebendo e não ia mais a escola. Enquanto isso, eu e Tato, ele dormia aqui em casa todas as noites para eu não ficar sozinha... Não havia contado pro meu irmão ainda que estávamos namorando! Ainda não era a hora certa... E nem sabia se essa hora iria chegar...

Peter: Eu vou sair!

Euge: De novo? Toma vergonha na cara Peter.

Peter: Por acaso você é minha mãe?

Euge: O mesmo eu me perguntava quando você fazia aqueles escândalos quando eu chegava tarde.

Peter: To saindo!

Euge: Para de ser babaca, vai atrás da Lali, faz alguma coisa né!

Peter: Pra que? Ela não esta mais falando comigo!

Euge: Você já tentou pedir desculpas?

Peter: Desculpas? Por que eu deveria pedir desculpas?

Euge: Porque foi você que foi hipócrita!

Peter: Você tem razão

Euge: Eu sempre tenho razão!

Peter: Vou ir pra casa da lali! Não sei se volto hoje...

Euge: A tá! Você acha que ela vai te aceitar assim né? Só você pedindo desculpas né? Cara, vê se cresce! –Ele nem me respondeu e saiu!

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