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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Madrid, a capital do amor 2 - Capitulo XIII

Capitulo XIII
Cena I

(Narração Rama)
Rama: O que?
Vale: Isso mesmo! Eu vou para o Brasil!
Rama: Mas por quê?
Vale: Meu pai tem que ir para lá a trabalho...
Nesse momento eu já estava chorando. Como ela podia mudar-se? O que eu faria da minha vida agora? Ela passou minutos me explicando e tentando me convencer de que seria bom pra nossa relação! E que íamos voltar a nos ver brevemente!
Essa relação não podia morrer assim, íamos continuar juntos! Afinal, quantas tecnologias existiam? E com ela podíamos nos ver e nos falar! A noite inteira eu passei ao seu lado e as minhas ultimas palavra para a garota de minha vida foram: “Eu nunca irei te esquecer!”. Logo em seguida abracei-a fortemente.
Cena II
(Narração Rama)
Assim que sai da casa da Vale fui pra casa do Tato. Precisava urgentemente de alguém pra conversar. Meu mundo tinha desabado, não acreditava que aquilo era sequer verdade. Eu estava arrependido de todos os momentos que eu não dei a atenção que ela merecia. Das vezes que eu não disse “eu te amo” olhando em seus olhos. Das vezes que eu prefiro resolver os problemas dos outros ao invés de ficar com ela. É, eu me sentia o cara mais idiota do mundo.
Tato: Cara, o que aconteceu? Você andou chorando?
Rama: Ela vai embora... Ela vai pro Brasil... Eu não vou ver ela mais todos os dias...
Nisso comecei a chorar igual a um bebe. Tato me abraçou e me levou pra dentro de sua casa e nos sentamos no chão.
Ficamos horas assim.
Nunca havia precisado tanto de Tato como agora. Mesmo ele sendo um idiota na maioria das vezes... Era meu melhor amigo.
Tato: Cara, se alguém ver agente vai pensar que agente é gay!
Rama: Eu não ligo...
Tato: Tá né... Mas eu ligo... Mas esquece... Só hoje, okay? Não se aproveita da situação... RS.
Rama: Oushe... Sai pra lá! Eu gosto de mulher!
Tato: Haha, to vendo! Rs.
Nisso ficamos horas conversando sobre qualquer coisa que não envolvesse a Vale.
Cena III

(Narração Peter)
Lali e eu estávamos sozinhos em minha casa. Assistimos a um filme de comédia e depois ficamos ouvindo musica e conversando.
Conversa vai, conversa vem... O clima começou a esquentar. Quando vimos já estávamos numa baita agarração no sofá.
Lali: Aqui não! Vamos pro seu quarto... A Euge pode chegar a qualquer momento.
Peter: Aham... É... É... Vamos.
Fomos subindo as escadas entre beijos e tropeços, RS.
Chegamos ao meu quarto deitei Lali na minha cama e comecei a beijar seu pescoço, depois fui descendo pra seu busto e comecei a desabotar sua camisa quando...
Peter: O QUE É ESSE OUTRO EMATONA LALI?
Lali: Ér... Olha como eu sou distraída amor... Cai de novo no banheiro! É.
Peter: Para! Você não pode mentir pra mim mais Mariana! Você sabe muito bem que não é isso. Me conta, quem esta de batendo?! Você também tá sofrendo Bullyng agora?
Lali: Já disse não é nada, caramba! Eu cai e me machuquei.
Peter: Tá bom! Se vira então... Me esquece até você decidir me contar quem é o outro que está dando esses chupões em você!
Lali: O QUE? VOCÊ ESTÁ SE OUVINDO? QUE ABSURDO!
Peter: Não é um absurdo... Só é a verdade...
Lali: Eu não acredito que você está achando que eu estou te traindo! Isso foi demais...
Lali foi embora na mesma hora e eu fiquei lá com cara de bobo...
Cena IV
(Narração Lali)
Fui me arrastando pra minha casa. Estava totalmente desolada. Eu não acreditava no que Peter havia pensado sobre mim.
Talvez eu devesse ter contado pra ele a verdade... Mas não... Isso só poderia piorar as coisas. Ele tentaria fazer justiça com as próprias mãos, e quem acabaria se ferrando mais uma vez no final seria eu.
Eu acho que agora mais do que nunca eu precisava de alguém. O que eu faria agora? Peter acabara de me deixar por uma coisa que eu nunca teria ao menos coragem de fazer com ele. É, todos nós precisamos de amor.
Me sentei em um banco na praça pois não queria voltar pra casa agora... Estava com frio, chorando e com medo. Com medo do inferno que eu viveria agora... Até meu celular tocar.
Peter: Alô? Lali, amor, vem pra cá... Desculpas... Eu não deveria ter falado tudo isso pra você!
Lali: Por que você me acusou de ter te traído? Eu nunca faria isso e você sabe...
Peter: Desculpa amor... Por favor... Volta!
Lali: Não posso sabendo que o homem que eu amo não confia em mim...
Peter: Eu confio! Só foi um deslize... Nunca mais faria isso. Só volta pra mim! Eu não vou agüentar um dia sem você!
Lali: Desculpa... Mas acho que eu não posso mais conviver com um alguém que não confia em mim...
Peter: Pará, Lali! Eu te amo! Desculpas, eu sei que eu errei... Para de ser orgulhosa... Não me deixe...
Eu fiquei muda, não sabia o que fazer, eu sabia e queria esquecer isso, mais não dava... Mas eu não podia ficar sem ele. Por que afinal, quando o meu mundo parece desmoronar é ele que está lá pra tentar concertar pedra por pedra que caiu...
Lali: Tudo bem... Eu te perdôo! Só não faça isso de novo...
Depois disso voltei pra casa de Peter e continuamos fazendo a partir de onde agente parou, RS. Sem duvida, só ele poderia ser perfeito pra mim!

­Cena V
(Narração Euge)
Como eu não iria sair mais, fiquei em meu quarto com uma cara de desanimada, só que para me alegrar chegou a Hope.
Hope: Que cara é essa? Cadê a sua cara de feliz? É por causa do seu boyfriend? Não fique assim! Ele vai voltar pra você!
Euge: Não é por causo do Tato, e ele não é mais meu namorado!
Hope: Então esta solteira como eu?
Euge: Você sempre esta solteira! Você nunca teve um namorado!
Hope: Ah, por favor! Claro que tive! Tive vários! Não sou como você que sempre esta encalhada!
Euge: Eu? Encalhada? Só estou assim por opção ta!
Hope: Ah! Sei sei! Acredito! Haha
Euge: Mas esse não é o meu problema!
Hope: E qual é?
Euge: Eu ia sair e não vou mais!
Hope: E isso é problema? Não! Nós vamos agora sair! Vamos ao shopping fazer compras!
Euge: Ah não! Já esta tarde!
Hope: E daí querida? Vamos!
Euge: Ta bom! Vamos!
Eu não estava muito boa para sair, mas a Hope insistiu tanto que acabou me convencendo! Arrumei-me rapidinho e fomos!
Chegamos ao shopping uns vinte minutos depois, eu já estava me sentindo outra, super animada, fala serio, que pessoa que a Hope não consegue levantar o astral?
Compramos, comemos e muitas coisas mais! Ate que meu celular toca, olhei no visor e era Rama, com certeza era só pra encher o saco! Rs!
Atendi e levei um susto quando Rama começou a falar, ele estava desesperado e chorando, não entendia nada do que ele falava.
Euge: RAMA SE ACALMA E ME FALA O QUE ACONTECEU!
Rama: O TATO!
Euge: O QUE ACONTECEU COM O TATO?
Rama: SOFREU UM ACIDENTE E ESTA NO HOSPITAL!
Euge: O QUE?

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