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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Madri, a capital do amor - Capitulo 7

Capitulo VII

Cena I

Peter: Eu vou ser direto... Ok? É um assunto meio delicado... –Nisso ele já começou a chorar, e eu fiquei com cara de tonta sem entender nada. –Papai e mamãe sofreram um acidente de carro e não conseguiram resistir... –Nisso eu o abracei e comecei a chorar!

Neste momento foi como se eu tivesse perdido meu chão, eu me sentia como se minha vida não tivesse valido a pena...

Euge: PETER! PRECISAMOS VOLTAR PARA ARGENTINA!

Peter: Eu sei.

Euge: E O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO?

Peter: Calma!

Euge: Calma? Você me pede para ter calma? – Fui para o meu quarto desesperada, não pensava em mais nada, só voltar para Argentina sozinha ou acompanhada, peguei uma mala e coloquei peças de roupas sem ao menos escolhe-lás. Peguei todo o dinheiro que tinha, fui para sala rápido, com intenção de ir embora.

Peter: A onde você vai?

Euge: Voltar para casa!

Peter: Você acha que é assim? Do nada.

Euge: Eu vou ficar aqui esperando o que?

Peter: Só podemos ir para La amanha.

Euge: MAIS POR QUER PETER? AMANHÃ? EU NEM DEVERIA TER SAIDO DE LA.

Peter: Não deve ter vôo pra La. Vai pro seu quarto se acalma e eu vou resolver tudo, eu prometo amanha e gente volta pra La.

Euge: Peter amanha já vai ser tarde de mais.

Peter: Vai Eugenia, pro seu quarto.

Fui para o meu quarto inconformada, eu não podia esperar para ver meus pais pela ultima vez, queria estar La agora. Deitei-me na cama, de tanto chorar acabei adormecendo.

Cena II

De manhã acordei com o toque do meu celular, era Tato, não estava com cabeça para atender ninguém. Fui para o quarto de Peter procura- lo.

Euge: Peter?

Peter: Bom dia.

Euge: Vamos?

Peter: Sim, nos vamos , mais ainda é cedo, o nosso vôo so sai daqui quatro horas.

Euge: Que horas será o enterro?

Peter: A tarde, acho que as cinco, não vai dar tempo de ficarmos com eles bastante.

Euge: Por isso eu queria ir ontem.

Peter: Mais tem que ser assim, vai tomar café!

Euge: Estou sem fome- Fui para o meu quarto tentar esquecer o que havia acontecido.

Recebi uma mensagem no meu celular, Tato de novo.

“Por que não atende? Por que não veio hoje? Eu te fiz alguma coisa? Responde-me! Por favor, estou preocupado. Te amo!”

Não podia deixar ele assim, sem ao menos uma resposta.

“Tato, não sei se tenho forças para dizer o que sinto neste momento. Não fique preocupado. Logo mais iremos nos ver. Te amo!”

Fui para o quarto de Peter procurar consolo, quando cheguei La, ele falava com alguém no telefone, chorava muito, estava desabafando. Quando ele desligou me aproximei dele e o abracei.

Euge: Com quem você estava falando?

Peter: Com a Lali.

Euge: Pra que? Ela não precisava ficar sabendo.

Peter: Eu precisava desabafar e tinha que ser com ela.

Horas se passaram ate que chegamos a Argentina, nossa antiga casa... estava tudo como antes, só que mais calmo, sem brigas.

Fomos para o velório. Quando vi os dois não pude me segurar, comecei a passar mal de tanto chorar, por isso tive que ser levada de La para casa. Não presenciei o enterro, estava muito triste e sem forças, fiquei em casa com uma tia, que me deu calmantes ate que adormeci.

Já era noite quando Peter chegou em casa, foi ate meu quarto me ver , eu já estava bem melhor. Mais a dor de não ter visto meus pais pela ultima vez vai ficar aqui dentro para sempre.

Cena III

No dia seguinte,Na Espanha...

Rama: Nossa deve ser horrível perder um parente, ainda mais mãe e pai e tudo de uma vez só.

Lali: Peter esta arrasado.

Tato: Imagino.

Lali: É nessas horas que eu gostaria de estar com ele para dar toda a força do mundo. Encher ele de beijos e carinhos.

Tato: É, eu também!

Rama: Com o Peter?

Tato: Não seu bobo, com a Euge.

Lali: Agora não é hora de brincadeiras

Rama: Mais quando eles voltam?

Lali: Peter ainda não sabe, ele tem umas coisas para resolver La.

Tato: Tomara que seja logo.

Rama e Lali: Tomara.

Cena IV

Acordei aliviada porque tudo aquilo já havia passado, fui tomar café com meu irmão em uma cafeteria perto de casa.

Euge: Peter quando vamos voltar?

Peter: Não era você que queria vir? Agora já quer voltar?

Euge: Peter você só sabe que eu queria vir para uma coisa. Pra mim já é hora de voltar.

Peter: Eu sei, voltaremos semana que vem.

Euge: A vida a partir de hoje vai ser difícil.

Peter: Claro que não! Você tem a mim e eu tenho você!

Euge: Eu sei, mais não vai ser a mesma coisa.

Peter: Já foi, passou, bola pra frente. Onde quer que eles estejam estão torcendo por nós. E não querem nos veres assim tristes.

Euge: Você tem razão!

Peter: Já que estamos aqui vamos aproveitar para fazer alguma coisa,esta bem?

Euge: Uhum, mais o que?

Peter: Eu não sei você, mais eu vou ver meus amigos.

Euge: Não sei se quero ver os meus.

Peter: Qual é? Para com isso. Eu sei uma pessoa que vai ficar muito feliz em te ver!

Euge: Não sei do que você esta falando.

Peter: Vamos para casa. Tenho uma surpresa pra você!

Euge: O que?

Peter: Se eu falar não vai ser mais surpresa né! Vamos!

Fomos para casa, eu estava super curiosa para saber qual era a surpresa, afinal alguma coisa tinha que me animar depois de tudo que aconteceu.

Chegamos em casa, estávamos no quintal, Peter pediu para eu esperar lá fora. Esperei uns três minutos, olhei para porta a fechadura estava virando, ela se abriu e eu vi ele lá dentro me esperando com flores na mão e um enorme sorriso, era Luca, o menino da minha vida, meu primeiro e grande amor, juro que aquilo não foi uma coisa nem um pouco boa de acontecer, e o Tato? Luca veio se aproximando estendendo os braços para me entregar as flores.

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